ALDO CALVET

 

DADOS AUTOBIOGRÁFICOS


REMINISCÊNCIAS


Numa noite de espetáculo em Maceió, no teatro Deodoro, sobe à cena a peça portuguesa  “O Rapto de Fernanda”, pela companhia Marquise Branca. Como se tratasse de um remonte, preferi “pontar”. Tinha que soprar mais ou menos assim: “E muito há de ficar contente ao ser avô de meus filhos”, pois o galã ia raptar a filha do velho, mas este, ignorando o plano, atribui a confissão a outrem. Ao invés da fala certa, joguei esta: “E muito há de ficar contente ao ser avô de meus netos”. O intérprete galã era o Luis Moreno, que assim como escutou a frase repetiu ao ator Afonso Moreira que fazia o papel do velho, estranhou, revirou os olhos com tanta graça, interrogando - “Como? Avô de quem?” – que tanto eu como os demais em cena não resistimos, soltando estridentes gargalhadas. Afonso também riu. Rimos todos. Primeiro os artistas, depois o público, e foi com enorme esforço para conter as gargalhadas que conseguimos terminar o ato.

Atriz-cantora Anita Otero ao colega Aldo Calvet que com ela participou da Cia. Marquise Branca e organizou um grupo para excursionar pelas cidades do Norte-Norteste, em 1935, 1936, e 37.

CONTATOhttp://www.aldocalvet.org/aldo_calvet_contato.phphttp://www.aldocalvet.org/aldo_calvet_contato.phpshapeimage_2_link_0