ALDO CALVET

 

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ATIVIDADE NA IMPRENSA

Crítica teatral e literária – Editor de página de artes


EDMUNDO MONIZ :

O’NEILL E A CRÍTICA BRASILEIRA

CORREIO DA MANHÃ 19-9-1953


Eis um assunto fascinante: a personalidade de Eugene O’Neill. Sua vida é tão extraordinária como a sua obra teatral. Tem a mesma vibração, o mesmo fulgor. Eugene O’Neill é, sem dúvida, a figura mais expressiva do teatro contemporâneo. Em sua universalidade, somente poder-se-ia igualá-lo a Bernard Shaw e a Pirandello. Encontra-se, pois, no campo da ficção, entre os maiores criadores da primeira metade do século XX

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CRÍTICAS TEATRAIS


Perdoa-me por me traíres, no Municipal


André Barsaq, estudando as leis cênicas, após ligeiro exame da herança tradicional dos italianos dos séculos XVI e XVII, sem perder de vista os diferentes princípios de arquitetura adotados pela cena grega, elisabetana e pela commedia dell’arte, conta-nos interessante experiência pessoal sobre o fenômeno do mistério teatral tomando por testemunhas seus .... leia mais


CRÍTICAS DE ALDO CALVET QUE SERÃO PUBLICADAS NO FOLHETIM


Revista FOLHETIM Teatro do Pequeno Gesto

EDIÇÃO ESPECIAL NELSON RODRIGUES

LANÇAMENTO PREVISTO PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011

Nossa revista se chama Folhetim Teatro do Pequeno Gesto, existe desde 1998 e estamos finalizando agora a preparação do número 29, edição especial sobre Nelson Rodrigues, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2011. A reivsta é publicada pela companhia carioca Teatro do Pequeno Gesto e tem como editora responsável Fátima Saadi, tradutora e dramaturgista da ... leia mais


O BURLESCO JÂNIO QUADROS


Se vivessem Molière; se Ludovic Halevy e Henri Meilhac vivessem; se viverssem Charles-Maurice Hennequuin e Pierre Veber; se Victor Leon, Leo Stern, A. M. Millner, Reichart vivessem; se vivesse Georges Feydeau, decerto que estes autores dramáticos (de comédias, farsas e operetas) aproveitariam o tipo teatralesco (cômico-ridículo-grotesco) do Sr. Jânio Quadros para comporem novas peças com as quais - não temos a menos dúvida - divertiriam sucessivas gerações, século após século, encontrando  ... leia mais


ENSAIOS


Revista do ServiÇo Nacional de Teatro - S.N.T

DIONYSOS


Dionysos Ano I - Outubro de 1949 - N1

O DRAMATURGO MILAN BEGOVIC


“Um aventureiro diante da porta” . . . eis uma história de ação e movimento na qual apenas existem três figuras reais: a pequena enferma, o médico e a enfermeira. Todas as demais personagens são frutos da imaginação num breve instante de lucidez. Durante esse curto espaço a jovem agonizante sonha e o sonho toma forma e expressão da vida de conformidade com os desejos ou caprichos outrora alimentados. Muito embora apareçam diversos caracteres em indivíduos tantos, a estrutura psicológica da peça se mantém inalterável conservando sempre um equilíbrio perfeito entre a feminilidade emotiva e o fundo filosófico por vezes dominado de intenso misticismo que faz com que o autor transcenda os limites do mal e do bem... leia mais


Dionysos Ano VII - Dezembro de 1957 - N8

ASPECTOS DO TEATRO DE GARRETT

“FILIPA DE VILHENA”


Estamos nos fins de 1640, completando cerca de sessenta anos que os portugueses sofriam o jugo castelhano. Em Évora e Braga havia revoltas e tumultos em consequência dos quais o governo intruso não tinha por onde se iludir. As esperanças repousam no Duque de Bragança. Maior se faz sentir a pressão de Madrid em face dos acontecimentos. Urge, portanto, que a revolução estoure e que Portugal proclame a sua liberdade. A cena inicial passa-se na casa de Rui Galvão. É um nobre português que se vendera ao partido de Miguel de Vasconcelos, secretário da duquesa regente. Quem revela o que vem a acontecendo naquela casa é o velho mordomo Custódio Peres, tipo interessante que atravessa as cenas resmungando sempre, mas é sujeito de boa têmpera; ocupa-se dos afazeres domésticos, no entanto, tudo percebe e sabe que a sua presença lá se impõe porque a verdadeira proprietária de tudo ali é D. Leonor, que ele criou desde tenra idade, pois o pai da fidalga donzela ao morrer, sem imaginar que o irmão havia de corromper-se, fê-lo tutor da filha. D. Leonor é herdeira riquíssima. Rui Galvão, porém, dilapidara-lhe a fortuna, tornando-se devido a isso exaltado correligionário do partido dominante. Galvão está interessado em casar Leonor com um tal Correia, mano do secretário de Miguel Vasconcelos. Sobre todos estes fatos fala Custódio Peres, o escravo mordomo, ao nobre primo de Leonor, amigo de infância da jovem órfã que, porém, lhe nutre sincero e fidelíssimo afeto, sendo o casamento, aliás, do gosto do seu falecido pai. Chama-se o moço fidalgo D. Jerônimo de Ataíde. É o filho mais velho da célebre condessa de Atouguia D. Filipa de Vilhena. .....  leia mais


Dionysos Ano III Septembro de 1952

O’NEILL O HOMEM E SUA OBRA


“Beyond the Horizon” conduz-nos a uma fazenda. É uma região agrícola acidentada, com sua estrada rural a estender-se contornando montes, campos verdes, colinas, etc. Temos aqui o drama de dois irmãos que gostam da mesma mulher. Vê-se logo que esta peça explora o “único tema de teatro que existe”, como diz Augusto de Castro, a paixão humana no seu fulgor primitivo, os grandes sentimentos instintivos, indomáveis, profundos, que se agitam na natureza do homem como força poderosa e eternal. Quebrando o convencionalismo do ambiente afrancesado, que se estabeleceu como regra para a realização da obra dramática, Eugene O’Neill inspira-se nos herois da tragédia grega, no que constitui de puro e simples na alma do homem, dando-lhes, porém, a roupagem do meio, os embates da vida moderna, criando novos choques de interesses sociais na luta do indivíduo pela conquista dos seus ideais, castigado pela adversidade em plena disputa do pão de cada dia ou oculto no subterrâneo da consciência. Há nesse neo-helenismo de O’Neill, sobretudo, um anseio de libertação, ainda que esta venha com a morte. Assim é em “Beyond the Horizon”...... leia mais


RESENHA LUIZ DE BARROS

MINHAS MEMÓRIAS DE CINEASTA


Um substrato do cinema brasileiro no seu nascer cheio de dificuldades por todos os lados, de descrença e incertezas, de incredulidade de muitos ou quase todos, mas todos os empecilhos vencidos pelo dinamismo, pela tenacidade realizadora, pelo talento incontido, pela convicção da competência técnica e artística desse bravo da nossa cinematografia que é Luiz de Barros. ... leia mais


EM BREVE MAIS CRÍTICAS  ....


JORNAIS


Folha do Povo – O Combate – A Tarde – Notícias e Diário do Norte, todos em São Luis do Maranhão – 1933 a 1939 (pediu demissão por motivo de sua mudança para o Rio de Janeiro)

Folha Carioca – 1945 a 1953 – (Rio de Janeiro)

Jornal do Comércio – 1954 – (Rio de Janeiro)

Última Hora – 1955 a 1959 – (Rio de Janeiro)

Voz de Portugal – (Rio de Janeiro)


REVISTAS


Aconteceu – Brasilidade – Carioca - Careta – Vamos Ler (1964/65) –   Teatro Ilustrado  (1962/63) – Rio de Janeiro


Revista de Teatro da SBAT (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais): redator – colaborador e editor – Rio de Janeiro (1989/1993)




CORRESPONDENTE


Correio do Povo ( Recife-PE)

Diário do Norte e O Combate ( São Luis do Maranhão – 1959/61)



CONTATO


O jornalista Armando Pacheco entrevista para “O Globo”, o jornalista e então Diretor do Serviço Nacional de Teatro Aldo Calvet, em fevereiro de 1951.


Flagrante de uma entrevista concedida à Agência Nacional, em 11 de maio de 1951, por Aldo Calvet, Diretor do Serviço Nacional de Teatro do MEC, tendo como entrevistador o jornalista Cláudio Fornari.